Cartas a uma Negra
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20% OFFSobre o livro:
Concebido como um conjunto de cartas, datadas entre 1962 e 1964, CARTAS A UMA NEGRA expõe a situação das trabalhadoras antilhanas na França, mulheres negras e humildes. Tudo é relatado de forma pungente, tendo como “leitora ideal” Carolina de Jesus, que, ao longo de sua trajetória, teve experiências semelhantes.
Antilhana, Françoise Ega trabalhava em casas de família em Marselha, na França. Um de seus pequenos prazeres era ler a revista Paris Match, na qual deparou com um texto sobre Carolina Maria de Jesus e seu QUARTO DE DESPEJO. Identificou-se prontamente. E passou a escrever “cartas” — jamais entregues — à autora brasileira. CARTAS A UMA NEGRA, publicado postumamente, é um dos documentos literários mais significativos e tocantes sobre a exploração feminina e o racismo no século 20.
Sobre a autora:
Nascida na Martinica, Françoise Ega (1920-1976) trabalhou como doméstica antes de se tornar escritora e uma importante ativista social em defesa dos imigrantes caribenhos na França. Lançou, em vida, LE TEMPS DES MADRAS: RÉCIT DE LA MARTINIQUE, em 1966, e teve mais dois livros publicados postumamente, este CARTAS A UMA NEGRA: NARRATIVA ANTILHANA, em 1978, e L’ALIZÉ NE SOUFLAIT PLUS (ANTAN ROBÈ), em 2000.
Detalhes da edição:
autora: Françoise Ega
editora: Todavia
páginas: 256
comprimento: 21,00 cm
largura: 14,00 cm
tradução: Vinícius Carneiro e Mathilde Moaty