Death Disco # 3

Death Disco # 3

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Sobre o mangá:

Por que eu? Por que aqui? Por que hoje? Qual o motivo? Essas são perguntas que as pessoas à beira da morte fazem ao serem encurraladas pelo seu algoz no mangá Death Disco, de Atsushi Kaneko. Um dia a morte recai sobre todos, mas em Death Disco ela chega por meio de um “aviso” contendo os dados da pessoa, enviado por uma misteriosa organização, a Guild, aos matadores de aluguel conhecidos como reapers. Segundo a definição da obra, reaper é o indivíduo que ceifa algo (como cereais) e é também a morte (personificada) ou o ceifeiro da morte. Nem o alvo, chamado de “cabeça”, nem os próprios reapers sabem o motivo ou o critério de escolha da Guild, mas de uma coisa todos têm certeza: uma vez que o “aviso” é despachado, ninguém é capaz de escapar dos “ceifadores”, assim como não se pode enganar o destino. Dentre os reapers, a jovem Deathko se destaca pela habilidade, violência e total insensatez. Ela surge de modo sorrateiro, mas, uma vez que dá início à “ceifa”, não esconde o prazer que sente em tirar a vida do alvo e de quem quer que esteja em seu caminho. Munida de dispositivos assassinos produzidos com bonecos, ela brinca, se diverte com a morte e perde o autocontrole a ponto de colocar-se em risco fatal. E neste terceiro volume da série, Deathko está em apuros nas mãos do inimigo, que se diverte tanto quanto ela à medida que dilacera os reapers no seu matadouro. A nossa heroína dark, que odeia tudo e a todos, está só e ferida nesta batalha sangrenta. O mangá de Atsushi Kaneko não tem o objetivo de seguir uma lógica nem de contar algo que se enquadre nos padrões tradicionais. Suas raízes estão no punk rock que, na opinião do autor, era algo que não podia ser controlado e isso dá uma sensação de prazer, e é o que ele procura retratar em sua obra. O estilo dos desenhos tem influência de quadrinistas norte-americanos como Charles Burns, Robert Crumb, Daniel Clowes, e da arte lowbrow, ou surrealismo pop — um movimento underground de arte visual que se originou em Los Angeles, Califórnia, no final dos anos 1970 — com trabalhos dos artistas Robert Williams e Coop. De mangakás japoneses como Suehiro Maruo e Katsuhiro Otomo, Kaneko aprendeu que podia fazer o que se quisesse em suas histórias — e é o que ele tem feito em Death Disco. A DarkSide® Graphic Novel é uma expansão do universo sombrio e fantástico da editora, lar de Charles Burns, autor de Black Hole e Big Baby, e de quadrinistas de renome como Dave McKean, Nagabe, Junji Ito, Kate Evans, Emily Carroll, Danilo Beyruth, Bernie Wrightson, Derf Backderf (de Meu Amigo Dahmer), entre outros. Se você é fanático pela arte sequencial, prepare-se para se surpreender novamente com sua velha paixão. Os que não têm o hábito de ler hqs, não vão se arrepender. Quem aposta no escuro com a DarkSide® costuma virar fã.

 

Sobre o autor:

Atsushi Kaneko é um mangaká nascido em Sakata, no Japão, em 1966. Antes de se dedicar ao mangá, Kaneko trabalhou com cinema e sua experiência e conhecimento se refletem nos desenhos, com enquadramentos cinematográficos. Conhecido por obras como Soil e Bambi, foi indicado para o prêmio do Festival de Angoulême, o mais importante da Europa, em 2012, 2013 e 2015. Ele tuita (em japonês) no seguinte perfil: twitter.com/kaneko_atsushi_.

 

Detalhes da edição:

autor: Astushi Kaneko

editora: Darkside

tradução: Renata Garcia

idioma: Português

comprimento: 21,00 cm

largura: 14,00 cm

páginas: 208

acabamento: Capa dura

 

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