FRONTEIRA HÍBRIDA: Relações improváveis entre música e quadrinhos
LUIZ GÊ FRONTEIRA HÍBRIDA: Relações improváveis entre música e quadrinhos
Luiz Gê é um monumento dos quadrinhos brasileiros. Afastado do mercado editorial nos últimos anos, o icônico artista retorna com FRONTEIRA HÍBRIDA: Relações improváveis entre música e quadrinhos, um livro que amplia os limites da linguagem quadrinística de forma inédita.
Grande homenageado da 6ª Bienal de Quadrinhos de Curitiba, estava prevista uma exposição retrospectiva de sua carreira. A pandemia não permitiu. Nasceu daí a ideia de um livro que abordasse a relação entre música e HQs (o tema desta edição da Bienal) na obra do paulistano – e a MMarte teve o privilégio de ser convidada para editá-lo.
Uma antologia que compilasse os trabalhos do quadrinista dentro do recorte música e quadrinhos seria a escolha mais óbvia. Mas nada que envolva um artista do calibre e da inquietude de Gê poderia ser óbvio. FRONTEIRA HÍBRIDA faz jus ao título: o livro transita entre HQ, humor, design, direção de arte, fotografia, experiências tridimensionais, livro de arte e teoria – caso alguém ainda não saiba, Gê é também professor universitário e pesquisador acadêmico.
A parceria de décadas com o expoente da Vanguarda Paulistana, Arrigo Barnabé – que inclusive escreve o prefácio de FRONTEIRA HÍBRIDA –, não poderia ficar de fora. Tubarões voadores (especialmente colorida por Gê para a edição), as duas versões de Clara Crocodilo, tudo isso (e muito mais) está no livro, de forma minuciosa e aprofundada como nunca antes. Mas a grande novidade, inédita em todos os aspectos, são as transcriações que Luiz Gê fez de duas óperas de Arrigo e um espetáculo cênico-musical de Stravinsky, dos quais foi diretor de arte.
A partir de registros fotográficos feitos de próprio punho, Gê transformou O homem dos crocodilos, Santos Dumont: Enquanto estiverem acesos os anúncios luminosos e A história do soldado em inusitadas narrativas quadrinísticas, híbridas e experimentais. Um trabalho inteiramente produzido em 2021, que exibe um artista mais criativo que nunca. Aliás, FRONTEIRA HÍBRIDA é o exemplo máximo do que seria um livro de autor: absolutamente tudo na publicação foi criado pelo próprio Luiz Gê, das HQs aos textos, do design às ilustrações.
- Prefácio de Arrigo Barnabé
- 240 páginas em cores e PB
- Formato 22 x 29cm
- Capa em papel tríplex com reserva de verniz.